sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Obediência a Deus

Uma palavra sobre a Obediência a Deus

Obediência a Deus, Palavra de Deus, Life Que Liberta

A OBEDIÊNCIA À PALAVRA DE DEUS

Na Bíblia estão registrados os princípios que Deus estabeleceu para o nosso bem-estar. Uma vez que experimentamos a salvação, Cristo nos chama para uma vida de obediência à sua Palavra. Todos os que o receberam como Salvador, receberam também graça para obedecê-lo. Em Romanos 1.5 lemos: "Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome." Obedecer a Deus não é algo tão difícil como muitos supõem. Em 1 João 5.3 lemos assim: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.”
1. A OBEDIÊNCIA – PROVA DE NOSSA FÉ
obediência à Palavra de Deus é a prova mais clara de nossa  nele. Como já vimos, só obedece quem tem fé e só fortalecido na fé quem obedece. O resultado da obediência é sempre uma vida repleta de experiências com Deus! Abrir mão de nossa própria vontade é a chave para a maturidade espiritual. A obediência é um dos assuntos principais das Escrituras. Cristo, além de morrer por nossos pecados, também veio para nos ensinar a fazer a vontade de Deus. Sabemos que o pecado de Adão e Eva foi fazer sua própria vontade e isso trouxe toda sorte de adversidades para a humanidade. A obediência de Cristo resultou em nossa salvação. Em Hebreus 5.8,9 lemos assim: “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem.” à medida que obedecemos vamos compreendendo o plano de Deus para nossa vida.
Para saber exatamente o que Deus requer de nós, devemos saber o que ele nos ordena em sua Palavra. Em salmos 19.9 lemos: “O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente.” Em Salmos 143.10 também lemos: “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus. O teu Espírito é bom; guie-me por terra plana.” “Os mandamentos de Deus não mudaram ao longo dos anos e nem serão alterados de acordo com a cultura, com costumes ou com o avanço da tecnologia. A palavra de Deus é absoluta e eterna.” (Citado por Charles Stanley em “The Charles Stanley LIFE PRINCIPLES BIBLE”/A BÍBLIA PRINCÍPIOS DE VIDA de Charles Stanley p.911)
Temos muitas razões para obedecer a Deus. Em 2 Timóteo 3.14-17 lemos assim: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”

 2. A OBEDIÊNCIA E O PRINCÍPIO DA AUTORIDADE

1.1 A Autoridade absoluta de Deus

Deus é soberano em tudo. Toda autoridade e poder pertence somente a Ele. Lúcifer foi banido do céu por sua rebeldia em querer usurpar a autoridade exclusiva de Deus. (Is 14.12-14) No Novo Testamento Jesus Cristo, ao ressuscitar dentre os mortos afirmou que toda autoridade lhe foi dada nos céus e na terra. (Mt 28.18-20; veja também Efésios 1.20-22; 4.5,6)

1.2 A autoridade da Bíblia

Palavra de Deus é autoridade independente se crermos nela ou não. A autoridade de Deus é a verdade e a verdade é o próprio Deus. (Jo 14.6; 1.17; Dt 32.4) Quem não gostaria de ser bem sucedido na vida? Quem não gostaria de estar no caminho certo? Para alcançar esta bênção precisamos crer nela e obedecê-la. Nossa vontade precisa estar alinhada à de Deus. É quando nos submetemos à Palavra que demonstramos o nosso amor a Deus. Cristo afirmou: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele." (João 14.21)
1.3 A autoridade da consciência
A consciência nos capacita a distinguir entre o certo e o errado. Antes de receber a Cristo como Salvador não possuíamos o padrão da verdade completa para que pudéssemos agradar a Deus. Veja só: alguém pode estar ciente de que algo seja o certo, porém isto está errado de acordo com a Palavra. Lendo em Juízes 21.25 observamos que “naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos.” Lendo nos capítulos anteriores perceberemos que muito do que foi feito naquela época não estava de acordo com os padrões da Palavra de Deus. Agora uma vez que conhecemos a verdade da Palavra de Deus, a nossa consciência aprova ou reprova o que fazemos porque ela é uma testemunha da verdade que recebemos. (Rm 14.22b)

Veja 5 maneiras bíblicas de lidar com a consciência:

  • · Cada um deve julgar a si mesmo. (1 Co 11.31,32)
  • · Devemos ter cuidado com o preconceito e o julgamento (1 Co 4.4,5; Rm 14.4; Tg 4.11)
  • · Devemos ouvi-la. Deus nos responsabiliza pelos erros. (Tg 4.17)
  • · Não devemos exigir algo de alguém que vá contra a sua consciência. (1 Co 8.12; Rm 14.23)
  • · Servir a Deus de boa consciência. (At 23.1; 1 Tm 1.5,19; Hb 13.18)

 3.  AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS

O que a Bíblia diz sobre as autoridades constituídas? Em Romanos 13.1,2 lemos: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.” Através deste texto se percebe que toda autoridade é representação da vontade de Deus na terra. Quando honramos e obedecemos às autoridades, estamos honrando e obedecendo diretamente a Deus e a Sua Palavra! Da mesma forma rebelar-se contra as autoridades é seguir o princípio de Satanás, porque ele é o pai de toda rebelião.
A continuação do texto de Romanos 13, a partir do verso 3 diz: “Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência. Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo. Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.” (Rm 13.3-7) Veja outros textos sobre este assunto:
1 Pedro 2.13-15: “Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos.”
Tito 3.1-3: “Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam, e estejam preparados para toda a boa obra; que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens. Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.”

Devemos orar pelas autoridades:

1 Timóteo 2.1-4: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.”

4. AUTORIDADES NA IGREJA

A Bíblia é bem clara em dizer: “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” (1 Coríntios 12.28). Em Efésios 4.11-14 lemos também: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Veja outros textos sobre este assunto:
1 Tessalonicenses 5.12,13: “E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam; E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós.”
1 Timóteo 5.17: “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina.”
 Hebreus 13.17: “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.”
Êxodo 22.28: “A Deus não amaldiçoarás, e o príncipe dentre o teu povo não maldirás.”
Observação:
Líderes da igreja não podem criar ensinos fora da Bíblia, isto é rebeldia. Tudo o que é ensinado deve estar na Bíblia e de acordo com o seu ensino geral contido em outras passagens. Nada de textos isolados. Não é a igreja, através de seus líderes, que estabelece o que a Bíblia ensina, é a Bíblia que diz o que deve ser ministrado. (Veja Atos 15) Todos os crentes têm acesso direto à Bíblia, assim podemos saber se o ensino que estamos recebendo está de acordo com a Palavra ou não. (Mt 22.29) A pregação da Palavra deve seguir às regras de interpretação e não a critério particular de qualquer pessoa. (1 Pe 1.20)

5. AUTORIDADES NA FAMÍLIA

De acordo com as Escrituras o marido é o líder do lar. Em 1 Coríntios 11.3 lemos: “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.” Mais textos sobre este assunto:
 Efésios 5.22-25: (mulher e marido) “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”
Colossenses 3.18: “Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor. Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.”
Efésios 6.1-3: (filhos e pais)
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.”
Colossenses 3.20, 21: “Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.
Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”

6. OUTRAS AUTORIDADES

Os princípios bíblicos da submissão se aplicam a todos os segmentos da sociedade.  Considere os textos abaixo:
Efésios 6.5-8: (empregados e patrões) “Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.”
Colossenses 3.22-24: “Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.”
Tito 2.9,10: “Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores, e em tudo agradem, não contradizendo, não defraudando, antes mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.”

7. AUTORIDADE DOS IDOSOS

Levítico 19.32: “Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião; e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor.”
1 Pedro 5.5: “Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

 8.  PROMESSAS DE DEUS PARA OS QUE OBEDECEM A PALAVRA

A prosperidade espiritual é uma realidade na vida dos que obedecem a Palavra. Está escrito: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.” (Salmos 1.1-3) Veja outros textos sobre a bênção da obediência:
Josué 1.8: “Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.”
Provérbios 1.33: “Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal.”
 Deuteronômio 7.9: “Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos.”
 “Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço.” (Salmos 119.165)
Leandro Pereira de Lima, Life Que Liberta

A Gratidão


A Gratidão
Ser grato a Deus,  viver em gratidão, Life Que Liberta


Uma mulher passou anos da vida trabalhando, lavando as roupas de sua família à mão. Já tinha visto outras pessoas usando suas máquinas de lavar, mas ela simplesmente não tinha condições de comprar uma. O marido dela queria lhe dar uma máquina como presente, mas ganhava pouco. Ele começou a poupar dinheiro e, depois de muito sacrifício, conseguiu comprar uma máquina nova que facilitaria muito a vida de sua mulher amada. Foi entregue na casa deles e colocada, com todo cuidado, no lugar preparado. A mulher colocou detergente, encheu a máquina com água e pôs as primeiras roupas para lavar. Quando a máquina começou a girar, ela ficou admirada, olhando para o presente que jamais esperava receber. Agradeceu ao marido dezenas de vezes. Para mostrar a sua gratidão, ela caprichava na cozinha e sempre lavava as roupas do marido antes das dos outros membros da família.
Algumas amigas foram visitá-la. Ela as levou à lavanderia, e sorria o tempo todo enquanto mostrava-lhes a sua nova máquina. Cada amiga ouvia a história do amor do marido dela e do sacrifício que ele fez para lhe dar esse presente tão especial. Ela cuidava bem da máquina, sempre a mantendo limpa e em boas condições para o próximo uso. Cada vez que a usava, ela lembrava da generosidade e sacrifício do seu marido. Ela sentia sincera e profunda gratidão no coração.
Qualquer pessoa educada sabe que deve agradecer quando recebe um presente. A verdadeira gratidão se reflete, também, de outras maneiras. Falamos para outras pessoas; cuidamos bem do presente recebido; procuramos agradar à pessoa que se mostrou generosa para conosco; etc.
A gratidão faz parte da vida do servo de Deus. Devemos mostrar a gratidão para com outros homens, mas o foco deste artigo é a nossa gratidão para com Deus.
Por que ser gratos a Deus?
As respostas a essa pergunta são mais numerosas do que as estrelas no céu. Deus nos deu vida, e preparou um mundo especial para nos agradar. Ele é a fonte das nossas necessidades diárias. Mas, o discípulo de Cristo sente gratidão por outras razões, além das bênçãos materias. Considere alguns dos motivos da gratidão do servo de Deus:
Motivos materiais/terrestres/físicos:
Deus nos dá alimentos e as necessidades da vida (Mateus 6:11,30-34;João 6:11; 1 Timóteo 4:3-4).
Somos abençoados com famílias (Rute 4:12-14; Salmo 127:3; Provérbios 31:10,29-30).
A presença e o bem-estar/segurança de pessoas queridas (Atos 28:15; Efésios 1:16; 1 Tessalonicenses 1:2).
A proteção divina e as vitórias nesta vida (Êxodo 15:1-2; Esdras 8:31).
Devemos orar e agradecer por todos os homens (1 Timóteo 2:1).
Motivos espirituais/celestes/eternos:
Deus enviou a luz para os homens na pessoa de Jesus Cristo (Lucas 1:78; 2:38).
A salvação pela graça em Jesus (Romanos 7:25; 1 Coríntios 1:4; Colossenses 1:12).
O Senhor revelou a sua palavra de maneira que a podemos entender (Lucas 10:21).
Ele nos deu a Ceia do Senhor para lembrar a morte de Jesus (Mateus 26:26-29; 1 Coríntios 11:23-27).

Como mostrar a nossa gratidão a Deus?
A fé e fidelidade de irmãos espirituais (Romanos 1:8; 6:17; 1 Tessalonicenses 2:13; 3:9; 2 Tessalonicenses 1:3; 2:13; 2 Timóteo 1:3; Filemom 4).
Temos, em Cristo, a vitória sobre a morte (1 Coríntios 15:57).
Nossos irmãos oram e se preocupam conosco (2 Coríntios 1:11; 8:16; 9:11-15).
Deus nos usa, como seus servos, para divulgar a sua palavra (2 Coríntios 2:14).
Deus Todo-Poderoso reina sobre todos (Apocalipse 4:9; 7:12; 11:7).
Temos esses e muitos outros motivos para ser gratos a Deus. Resumindo, devemos lembrar que Deus é a fonte de todas as coisas boas que recebemos (Tiago 1:17). Ele nos ama e mostra o seu amor em tudo que faz para conosco. Devemos viver constantemente agradecidos ao Senhor.A mulher que ganhou a máquina de lavar falou para o marido, expressando a sua gratidão. Ela fez coisas para lhe agradar. Também, falou para outras pessoas sobre a bondade do homem que a amava. Como servos de Deus, devemos mostrar gratidão das mesmas maneiras:
Expressemos a nossa gratidão a Deus em palavras.
Orações freqüentemente incluem palavras de gratidão. Paulo disse: "Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens" (1 Timóteo 2:1). Ações de graças fazem parte da comunicação essencial do servo ao Senhor. Devemos enfatizar oração em nossas vidas, orando "sem cessar" e dando graças "em tudo" (1 Tessalonicenses 5:17-18). Como pessoas radicadas e edificadas em Cristo, vamos crescer em ações de graças (Colossenses 2:7). Percebemos em tais trechos que a oração não é meramente um ritual ou obrigação de falar certas palavras de rotina. É uma parte fundamental da vida do servo de Deus (Colossenses 4:2).
Ações de graças são um aspecto do louvor a Deus, e representam uma oferta feita a ele. No Velho Testamento, ações de graças freqüentemente são citadas em relação à adoração musical (Neemias 12:46; Salmo 69:30; 100:4; etc.). Sob o Novo Testamento, louvamos a Deus com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão em nossos corações (Colossenses 3:16; veja Efésios 5:19-20). Na antiga aliança, ações de graças são mencionadas várias vezes quando se fala das ofertas e dos sacrifícios feitos pelo povo judeu (2 Crônicas 33:16; Salmo 107:22; Jeremias 33:11). Na aliança de Cristo, mostramos a gratidão em nossos sacrifícios e ofertas (2 Coríntios 9:11-12).
Pensando dessa forma ajudará o nosso louvor. Ao invés de oferecer adoração egoísta, do estilo e da maneira que nos agrada, louvaremos ao Senhor da maneira que ele pede. Bandas de rock ou hinos acompanhados por instrumentos musicais podem agradar ao homem, mas o Senhor, na Nova Aliança, pediu louvor que vem do coração, oferecido com a voz e os lábios do adorador que serve em espírito e em verdade (leia João 4:24; 1 Coríntios 14:15; Efésios 5:19; Colossenses 3:16; Hebreus 13:15).
Quando louvamos a Deus para mostrar a nossa gratidão, vamos levantar as nossas vozes em adoração sincera. Vamos cantar louvores a Deus porque ele merece a honra. Pensemos no signficado de cada palavra que cantamos, porque queremos adorar em espírito e em verdade.
Mostremos nossa gratidão fazendo coisas para agradar a Deus.
A nossa obediência a Deus reflete a gratidão de pessoas resgatadas pelo sacrifício de Jesus. Paulo frisa bem esse fato na sua carta a Tito. Leia e pondere a mensagem de Tito 2:11 - 3:8. Este trecho destaca a necessidade da santidade nas nossas vidas: "...educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente..." (2:12). Paulo descreve os seguidores de Cristo como "um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras" (2:14). Fala sobre a obediência a Deus em termos práticos: "Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra, não difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia, para com todos os homens" (3:1-2). Devemos perceber que Paulo não está ditando regras ou impondo a sua própria vontade sobre os homens. Ele descreve a conduta de pessoas realmente convertidas a Cristo, pessoas dedicadas a Deus e determinadas a fazer a vontade dele.
O mesmo texto mostra os motivos por trás desta transformação no caráter e no procedimento do discípulo do Senhor. Naturalmente sentimos gratidão, porque: (a) Deus mostrou a sua bondade para nos salvar:"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens" (2:11); "Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos... segundo sua misericórdia, ele nos salvou..." (3:4-5);"...justificados por graça..." (3:7); (b) Temos esperança em Cristo: "...aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (2:13); "...a esperança da vida eterna" (3:7); (c) Jesus se sacrificou por nós: "o qual a si mesmo se deu por nós" (2:14); (d) Ele nos purificou para ser seu povo especial: "...e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras" (2:14); (e) Recebemos a renovação do Espírito Santo: "ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo" (3:5-6); (f) Ele nos fez herdeiros de Deus: "...nos tornemos seus herdeiros" (3:7).
Uma vez que Deus fez tudo isso, quem não mostraria sua gratidão na obediência? "...para que os que têm crido em Deus sejam solícitos na prática de boas obras" (3:8).
Falemos a outras pessoas sobre a bondade de Deus.
Davi reconheceu o valor da sua salvação e pediu o privilégio de poder falar para outras pessoas: "Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos" (Salmo 51:13); Paulo valorizou a sua salvação e deu importância à evangelização de outros: "...pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho" (1 Coríntios 9:16). Paulo entendeu que a divulgação do evangelho continuaria de uma geração para outra: "E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros" (2 Timóteo 2:2). Uma vez que entendemos o significado da salvação em Cristo, falaremos aos outros. Pedro e João disseram: "...pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos" (Atos 4:20).
Mostremos a nossa gratidão
Cada cristão foi resgatado pelo amor de Deus manifestado na cruz de Cristo. A nossa gratidão nos motivará a adorar a Deus, viver por ele, e divulgar a boa nova para todos ao nosso redor. Ele merece isso, e muito mais!
-por Dennis Allan
Leandro Pereira de Lima, Life Que Liberta



Pode o cristão praticar artes marciais ?


Um assunto controvertido no cristianismo de hoje é se o cristão pode ou não praticar artes marciais. Há três pontos básicos, para obtermos uma perspectiva sobre este assunto. Vamos consideram cada um brevemente.



Pode cristão praticar artes marciais, Life Que Liberta




Antes de começarmos, quero dizer que na minha opinião eu não vejo problema algum em praticar certas artes marciais, contanto que não adoremos as coisas erradas que já sabemos quais são e  também se o professor  preza bem estar dos alunos, No meu caso meu professor de Kung-Fu sempre pedia antes e após os treinos para orarmos e agradecer a Deus pelo dia e pelo treino, eu também já pratiquei Capoeira, neste caso, usávamos outro tipo de musicas pois as tradicionais da Capoeira são "complicadas", bem chega de mais delongas e vamos ao que o  Pastor Chrystian Dias, diz sobre a prática de artes marciais.

I.  Primeiro: alguns dizem que, por causa de sua origem não-cristã (misticismo oriental), nenhuma forma de arte marcial deveria ser praticada por cristãos. Entretanto, uma origem não-cristã, por si só, não pode ser um fundamento suficiente para se rejeitar as artes marciais, uma vez que este ponto de vista comete o que chamamos de "falácia genética". 
O que isto quer dizer? Uma falácia é um argumento enganoso, sem fundamento. O termo "genética" quer dizer neste caso "origem". Assim, uma "falácia genética" é um argumento infundado que pressupõe que uma vez que a origem de uma crença ou prática esteja errada (por não ter uma origem cristã), sem considerar o seu desenvolvimento, ela ainda
estaria errada hoje.
De fato, se fôssemos coerentes ao aplicar esse tipo de lógica, nós deveríamos abandonar a astronomia, porque suas raízes encontram-se na prática da astrologia. Entre os movimentos religiosos que usam e abusam da falácia genética se encontram as chamadas "testemunhas de Jeová". Estas recusam comemorar aniversários natalícios, Natal, Ano Novo, etc., pelo simples fato de estas práticas terem origem no paganismo. Em nenhum momento se leva em conta o desenvolvimento ou a evolução de uma crença ou prática. Ao invés de cometer a falácia genética, seria melhor tentar verificar o quanto de influência as crenças originais podem ter sobre um objeto de discussão, antes de descartá-lo prematuramente.

      II.  O segundo ponto de vista afirma que, contanto que o cristão separe os aspectos religiosos (misticismo oriental) das artes marciais, ele pode praticá-las. Para avaliarmos este ponto de vista, precisamos examinar brevemente algumas das principais ramificações das artes marciais.

#Aikido — Significa "o caminho para a união com a força universal". Esta força impessoal é conhecida como "chi". O objetivo do Aikido é controlar tanto a si mesmo como o ambiente. Ironicamente, esta arte marcial é a mais compatível com o cristianismo no que diz respeito à sua natureza não-violenta; contudo, ela está imutavelmente mergulhada no misticismo oriental.

#Judô e Jiu-jítsu — O Judô envolve técnicas de agarramento e lançamento ao chão. O Jiu-jítsu concentra-se em travar as articulações humanas e ocupa-se com as maneiras de dar golpes e manobras. Ambas as formas têm uma ênfase espiritual muito baixa.

#Karatê — O caratê envolve meditação, que normalmente inclui o esvaziamento da mente da pessoa de todas as distrações externas. É nesse ponto que o caratê torna-se perigoso. Todavia, uma vez que o caratê é primariamente uma arte marcial física, o aspecto da meditação pode ser separado dele.

#Kung Fu — O Kung Fu é muito diverso. Há estilos diferentes de Kung Fu. As formas mais tradicionais aderem de perto às suas raízes filosóficas budistas, enquanto as formas menos tradicionais concentram-se mais nos aspectos físicos. Geralmente, o Kung Fu é mais místico que o Caratê.

#Ninjitsu — De modo geral, o Ninjitsu não é compatível com o cristianismo. Os Ninjas tentam assimilar-se a si mesmos com a natureza a fim de serem mais dissimulados, escondidos. A cosmovisão por trás do ninjitsu é o panteísmo (corrente filosófica que confunde o Criador com criatura e vice-versa, em outras palavras, Deus é tudo e tudo é Deus), que contradiz a visão cristã de que Deus não é o universo, mas o Criador do universo (Gn 1:1, 2). A visão cristã de Deus não admite tomarmos o Absoluto pelo relativo, o Infinito pelo finito.

#Tae Kwon Do — O Tae Kwon Do é uma forma de arte marcial orientada para o esporte e o físico. É uma das formas de defesa pessoal oriental mais compatíveis com o cristianismo.

#Tai Chi Chuan — O Tai Chi Chuan envolve a prática do taoísmo. A fim de alcançar o bem-estar físico, o estudante de Tai Chi Chuan deve estar harmonizado com o universo ao concentrar-se abaixo da parte central do corpo, ou seja, o umbigo (que, segundo dizem, é o centro psíquico do corpo). O Tai Chi Chuan não pode ser conciliado com o cristianismo.

      Em vista do acima exposto, fica claro que certas artes marciais não podem ser separadas da sua cosmovisão oriental, enquanto outras podem.

Em última análise, se o cristão pode ou não participar de uma dessas artes marciais que podem ser conciliadas com o cristianismo, depende em grande parte do instrutor. Se o instrutor promove o misticismo oriental, o cristão deveria deixar a escola. Se o instrutor separa a prática da arte marcial da filosofia por trás dela, então caberá ao cristão, utilizando sua boa consciência, participar. Cabe a cada cristão respeitar a consciência do seu irmão. Um pouco de tolerância em questões não essenciais da fé cristã não faz mal a ninguém.(Romanos 14:1-12).
    III.            Um terceiro ponto de vista é o de que as artes marciais não são compatíveis com o cristianismo por causa de sua natureza violenta. Esta é uma posição legítima, porque muitas passagens nas Escrituras falam contra a violência (Mt 26:52). Entretanto, outros cristãos chamam a atenção para o fato de que, quando Jesus falou com soldados, ele não disse que combater fosse moralmente errado (Mt 8:5-13). Além do mais, o apóstolo Paulo indicou que havia um uso legítimo da força pelo governo ao punir os malfeitores (Rm 13:1-5). É verdade que estas passagens não apóiam diretamente ou indiretamente as artes marciais (nem poderiam, pois não foram escritas para essa finalidade). Contudo, será a motivação que determinará se o crente deverá ou não praticar artes marciais. Pergunte-se: Por que quero praticar artes marciais? Para mostrar que posso bater em qualquer um? Para afligir o meu próximo? Se estas forem as motivações, então seria melhor nem começar. Porém, se a intenção incluir melhorar a condição física, ou mesmo a defesa pessoal (caso haja necessidade), então, pelo que parece, não deveria haver nenhuma objeção quanto ao cristão se envolver com as artes marciais. Os versículos supracitados levaram muitos cristãos a concluir que a Bíblia não condena a autodefesa. Apesar de apoiarmos esta conclusão, reconhecemos que o assunto de autodefesa é um daqueles que deve ser determinado pela consciência de cada crente, individualmente. Deve-se pesar os prós e os contras, e em sã consciência, perante Deus, decidir se irá ou não praticar artes marciais. Essa é uma questão de decisão pessoal.

      Recomendamos que o cristão tenha em mente os seguintes fatores, caso resolva praticar uma arte marcial.

Primeiro, o cristão deve estar ciente de que, sendo esta uma área controvertida, ele deve ser cuidadoso para não causar tropeço a um irmão mais fraco (Rm 14). Ele não deixa de ser seu irmão, apesar de ser "fraco", ou de ter uma mentalidade incapaz de discernir entre o que é uma questão de fé coletiva ou uma de ordem pessoal. Mas, não deixa de ser lamentável que alguns "fracos" tentem impor a sua consciência aos seus irmãos. Todo o extremo deve ser combatido, não com violência, mas com mansidão e sabedoria.

Segundo (principalmente para os jovens), o cristão deve resistir à tentação de começar uma briga.

Terceiro, o cristão não deve permitir que uma arte marcial enfraqueça seu compromisso com Cristo (Hb 10:25). A arte marcial não deve ocupar o primeiro lugar na vida de um crente. Isso seria idolatria, pois se Deus não ocupa o primeiro lugar, então o seu "substituto" se torna o seu ídolo.
Finalmente, o cristão deve orar, e examinar sua consciência e seus motivos para se envolver com artes marciais. 

      Estes passos assegurarão que o envolvimento de alguém com uma arte marcial esteja baseado não em motivos fúteis, mas numa consideração bem refletida.

Leandro Pereira de Lima, Life Que Liberta

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

OS 7 SELOS DO APOCALIPSE.


"...àquele que está sentado no trono, 
e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, 
e a glória, e o domínio, pelos séculos
dos séculos".
                                              Apocalipse 5: 13b                                               


Apocalipse é um livro de revelações feitas por Jesus. Os capítulos quatro e cinco são preparatórios para o desenvolvimento destas revelações. No sexto capítulo os selos começam a ser abertos. Cristo é o único que tem poder e autoridade para abrir esses selos. 

O livro e os sete selos - 5: 1.

O livro dos sete selos é descrito como um rolo selado, ao longo de suas beiradas, com sete selos, dando a entender que estava tão fechado que somente um grande poder seria capaz de abri-lo. Ou, então, o próprio rolo se compunha de sete porções, cada um com seu próprio selo. É o livro das revelações de Jesus Cristo que passamos agora a considerar. 

Primeiro selo = O cavalo branco (conquista) - 6: 1-2.


1° selo O cavalo branco , Life Que LibertaUm homem montado num cavalo branco surgiu em cena. Há duas idéias sobre isto: a) Alguns acham que o homem montado no cavalo branco representa Cristo, 19: 11-16. A cor branca sugeriria a pureza celestial; a coroa, a realeza; o arco representaria o seu modo de vencer os inimigos. O cavalo representa guerra, violência, tragédia, etc.;  Outros, julgam ser este homem o Anticristo, que imitará o verdadeiro Cristo com uma falsa pureza, falsa paz, usando seu arco, v. 2, um instrumento de longo alcance. Ele tentará persuadir todas nações. O texto diz "saiu vencendo e para vencer". Cristo, porém, já venceu e é vencedor, 5: 5. Glória a Deus! 





Segundo selo = cavalo vermelho (guerra) 6: 3-4.

2° selo cavalo vermelho Life Que Liberta



Este segundo selo mostra um cavaleiro mais pomposo. Nada disse. Apenas cavalgou e permitiu que a cor de seu cavalo o identificasse. Foi-lhe concedido "tirar a paz da terra e levar os homens a se matarem uns aos outros". Vermelho é a cor do sangue, dando a entender derramamento de sangue. O sangue chegará até os freios dos cavalos, 14: 20. 







Terceiro selo = o cavalo preto (fome), 6: 5-6.



3° selo cavalo preto Life Que Liberta



Aberto o terceiro selo identificando o terceiro cavaleiro como sendo a fome. Nos tempos de guerra, escasseia o alimento e ele é racionado e pesado para cada família. Os preços dos gêneros de primeira necessidade se elevam assustadoramente; o preço do trigo para o pão; do óleo; do vinho, etc. A fome sempre vem na esteira da guerra. Jesus já havia predito isto: "haverá fome", Mt 24: 7. 






Quarto selo = o cavalo amarelo (pestilência), 6: 7-8.



4° selo Cavalo amarelo, Life Que Liberta
Um cavalo amarelo, pálido, entra em cena como uma figura hedionda. Seu nome é morte; e o Hades, a região dos mortos, vem atrás dele para apanhar sua presa. Foi-lhe dado o poder sobre a quarta parte da terra, podendo matar seus habitantes por todos os modos concebíveis. A peste sempre vem depois da guerra e da fome. Ele pode destruir mais vidas do que a própria guerra ou fome. Consegue deixar forte impressão de horror.

Tudo o que foi apresentado - a conquista militar, a guerra, a fome e a peste - são manifestações da ira do Cordeiro, Ap 6: 16-17, sobre os homens que ficarem na Grande Tribulação. 




Quinto selo = o lamento dos mártires, 6: 9-11.



5° selo lamento dos mártires, Life Que LibertaNa abertura do quinto selo, a cena se modifica. Até aqui vimos os meios pelos quais Deus exercerá seu julgamento. Agora, veremos a razão desse julgamento. Debaixo do altar, João vê "as almas dos que foram mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram". O altar é o lugar onde podemos aproximar de Deus; lugar onde Deus vem ao encontro das necessidades humanas. Quem são esses mártires? Possivelmente os judeus, juntamente com alguns crentes gentios, que serão levados a crer devido ao súbito desaparecimento da Igreja, Ap 3: 10; 1 Ts 1: 10.

Simbolicamente, esses mártires clamarão para que se vingue o sangue deles que foi derramado. Mas isto é um símbolo. Este parágrafo reflete a necessidade moral do julgamento. Deus não seria um Deus justo se deixasse sem vingança males tão grandes. A cada um deles se conferiu um vestido branco, símbolo de sua vitória e pureza, e se lhes diz que tenham paciência, pois o tempo ainda não está maduro para a retribuição de Deus; há outros que ainda irão sofrer como eles. 


Sexto selo = terremoto e julgamentos, 6: 12-17.



6° selo terremoto e julgamento. Life Que LibertaO texto fala do escurecimento do sol, a lua tornando-se em sangue, estrelas caindo do céu, ventos fortes, gentes de todas classes sociais escondendo-se em cavernas e rochas e clamando às montanhas que caiam sobre elas e assim as escondessem do rosto d'Aquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro. Ainda não está representando neste texto o juízo final. Apenas é um julgamento temporal por meio de calamidades naturais. Estes acontecimentos também se referem ao período da Grande Tribulação, Mt 24: 21; Ap 7: 14; Dn 9: 27, ultrapassando qualquer coisa que a natureza jamais viu semelhante. 

Os cento e quarenta e quatro mil selados, 7: 1-17.

Na visão do capítulo 7, João viu quatro anjos, que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatros ventos que simbolizam a retribuição divina. Também viu outro anjo que subia da banda do sol nascente. Trazia o selo de Deus que indica posse e proteção, nas frontes dos judeus, 144.000, que se converterão no meio da Grande Tribulação com um grupo de gentios, v. 4-9.

Os pós-tribulacionistas (crença de que a Igreja passará pela grande Tribulação), asseguram que os 144.000 representam o Israel espiritual, a própria Igreja que será marcada por Deus para não sofrer na Grande Tribulação. Portanto, não queremos ser arbitrários em afirmar que a Igreja não passará pela Grande Tribulação. Nesta ocasião, estaremos nas bodas do Cordeiro, Mt 25: 1-13; Ap 19: 9. A partir do v. 9-17 percebemos os mártires sendo recebidos de vestiduras brancas, alvejadas no sangue do Cordeiro, diante do trono de Deus, não mais na terra, e servem a Deus continuamente. 


Sétimo selo = o silêncio no céu e o incenso, 8: 1-5.
7° selo Silêncio no céu e o incenso, Life Que Liberta


O silêncio no céu tem sido interpretado de várias maneiras: simbolizando o juízo dilatado, ou delongado e dramático. Simbolizando também um período de suspense, de expectativa, pelas coisas que ainda iriam acontecer. Simbolizando também o momento em que os salvos, quando chegarem ao céu, ficarão perplexos, vislumbrando, atônitos as belezas daquilo que os olhos jamais viram, 1Co 2: 9. O incenso da vitória, 8:3-5, refere-se às orações de todos os santos. Toda a cena dos versículos 3, 4 e 5 é um prelúdio das Sete Trombetas que começam a ser ouvidas.




Conclusão

Agonizante será para aqueles que não subirem no arrebatamento, pois terão de contemplar todos estes flagelos durante sete anos, Dn 9: 27; Mt. 24-15-44. A Igreja, porém, estará nas Bodas do Cordeiro, participando do Grande Casamento entre o noivo e a noiva, Ap 22: 17. 

 Fonte: Jornal Aleluia de junho de 2003, página 15.
Leandro Pereira de Lima Life Que Liberta